O acaso e o erro

Ser humano é ser errante. Eu erro, troco os pés pelas mãos, caio em abismos infinitos, sem possibilidade de desfazê-los.
Errei, sim eu errei. Perdi o que não poderia perder e agora, que não tem mais como voltar, sinto-me desvanecer.
Argüição ilógica:
- Se eu o amo? Claro que eu o amo.
- Não ele não quer mais me ouvir. Apagou-me com promessas de “para sempre” da vida dele.
- Como correr atrás? É o que eu mais tenho tentado fazer!
- Não, ele sequer me dá sinais de vida...
- Se eu acredito que ele me esqueceu? Pode ser que não.
- Se ele vai voltar, talvez eu nunca vá saber.
- E como saber? Na contramão... Deixe-me ver...
- Não o esquecer.